segunda-feira, janeiro 26, 2009

AVANÇO: BRASIL PELA 1ª VEZ PRODUZ CÉLULAS TRONCO SEM EMBRIÃO

Avanço muito importante nas pesquisas com células tronco.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, 24/01/2009.
SÃO PAULO - Cientistas cariocas produziram pela primeira vez no Brasil uma linhagem de células-tronco de pluripotência induzida. Conhecidas pela sigla iPS - induced pluripotent stem cells, em inglês -, elas são idênticas às cobiçadas células-tronco embrionárias, com a vantagem de que não necessitam de embriões para sua obtenção. Em vez disso, a pluripotência (capacidade para se transformar em qualquer tecido do organismo) é induzida "artificialmente" em uma célula adulta, por meio da reprogramação de seu DNA.A técnica, segundo o que os pesquisadores revelaram com exclusividade ao Estado, não reduz a importância do estudo das células embrionárias "autênticas", mas diminui a necessidade de destruir embriões para a produção de novas linhagens pluripotentes. Além de facilitar imensamente a produção de células-tronco oriundas dos próprios pacientes, já que não há limite no número de células adultas que podem ser reprogramadas nem é preciso passar pelas complicações técnicas (e éticas) de fabricar ou clonar um embrião para pesquisa.Apenas quatro outros países já possuem linhagens de células iPS registradas na literatura científica: Japão, Estados Unidos, China e Alemanha. A pesquisa brasileira produziu, simultaneamente, em menos de um ano, uma linhagem iPS de células humanas e outra de camundongo. Ambas serão disponibilizadas gratuitamente para a comunidade científica. O projeto foi realizado nos laboratórios do neurocientista Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e do biomédico Martin Bonamino, da Divisão de Medicina Experimental do Instituto Nacional de Câncer (Inca), com apoio dos alunos de pós-graduação Bruna Paulsen e Leonardo Chicaybam. A parceria começou em 2008, depois que Rehen deu uma palestra no Inca. Foi o casamento perfeito: "O Stevens sabia cultivar as células-tronco e a gente sabia produzir os vetores virais para infectar as células", conta Bonamino.

domingo, janeiro 18, 2009

NOVA LEI PODE CONTRIBUIR PARA DESTRUIÇÃO DAS CAVERNAS NO BRASIL


"Jornal Nacional: edição do dia 17/01/2009".

O Brasil tem 7,3 mil cavernas catalogadas. Todas são protegidas por lei. “O risco é empreendimentos, principalmente de mineração, promoverem a destruição desse patrimônio”, diz Flávio Túlio Gomes, biólogo do Ibama. É que a maioria das grutas é formada por rocha calcária, utilizada na fabricação de cimento. Agora, o decreto assinado pelo presidente Lula determina que as cavernas sejam divididas em quatro categorias: de relevância máxima: continuam intocadas; de relevância alta: quem destruir uma deve preservar outras duas semelhantes; de relevância média: se for danificada, o responsável deverá dar compensações ambientais, ainda não definidas; e as de relevância baixa podem simplesmente ser destruídas. O problema é como classificá-las. “O nosso conhecimento sobre as cavernas do Brasil é muito pequeno, a gente não conhece nem 10% do total”, explica o biólogo. Muitas descobertas dependem de um trabalho árduo. É assim, entrando nas cavernas, que pesquisadores conseguem chegar até os segredos que a natureza guarda há centenas, milhares, milhões de anos. Um túnel do tempo, que pode revelar como já foi planeta foi um dia. Cada passagem é única, cheia de informações. E quando se pensa que tudo em uma caverna já foi visto, sempre é possível ir bem mais fundo. Em uma delas, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram encontrados os primeiros fósseis no mundo de um macaco pré-histórico. E as descobertas não param: ossadas de animais gigantes e até um crânio humano de 11 mil anos estavam preservados em cavernas. “Certamente o que está guardado dentro da terra, dentro da escuridão das grutas, é infinitamente mais do que já apareceu”, afirma Castor Cartelle, paleontólogo da PUC de Minas Gerais. Para os estudiosos, além da história, a natureza pode ser ameaçada. Algumas formas de vida só existem em grutas. E menos de 5% foram pesquisadas. “O grande problema é justamente a gente perder parte da vida que a gente nem conhece ainda”, acredita o biólogo da UFMG Xavier Proust. Por causa das críticas, o Ministério do Meio Ambiente está revendo o decreto: adiou por 60 dias o prazo para decidir como será feita a classificação das grutas. Quem já vê empresas se aproximarem das cavernas se preocupa. “Se a economia se sobrepõe acima dos valores e da história e da preservação, então vale tudo”, diz Castor Cartelle.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

ATUALIDADE:UM FUTURO DE FOME / AQUECIMENTO GLOBAL


Tatiane Leal Ciência Hoje On-line 12/01/2009


O aquecimento global vai provocar escassez mundial de alimentos em um futuro próximo. Esse é o aviso de pesquisadores americanos que analisaram as temperaturas do verão previstas para a segunda metade deste século e avaliaram seus impactos sobre a produção de alimentos. O quadro é alarmante: a menos que a agricultura se adapte ao calor e à seca, as safras não resistirão e a comida será insuficiente para a população mundial. Os pesquisadores consideraram as taxas de temperatura previstas para o período de 2050 a 2090 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em 2007. Então, eles analisaram as consequências desse aquecimento sobre a agricultura e a pecuária em todo o mundo. Os resultados foram publicados em artigo da revista Science. As expectativas são preocupantes. Nos trópicos, por exemplo, as safras de milho e arroz podem ter rendimentos de 20% a 40% menores. Os prejuízos às plantações seriam causados não só por influência direta das altas temperaturas, mas também por interferência do aquecimento na umidade do solo. De acordo com as previsões, a crise atingirá todo o planeta, mas a situação será ainda pior nos trópicos e subtrópicos, região que abriga hoje três bilhões de pessoas e abrange locais em situação de pobreza, como África e América Latina. Embora esteja previsto que o maior aumento de temperatura ocorra nas regiões temperadas, o clima dos trópicos é mais quente, o que fará com que as temperaturas desses locais atinjam os níveis mais elevados. O estudo aponta uma probabilidade maior que 90% de que, no fim deste século, as mais baixas temperaturas do período de cultivo nos trópicos e subtrópicos sejam mais altas que as mais extremas já registradas de 1900 a 2006. Com isso, as plantações ficariam substancialmente prejudicadas.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Na disciplina de Biologia temos a oportunidade de estudar tudo sobre meio ambiente, damos a esse tema o estudo de educação ambiental. Nesse bate papo, podemos abranger vários assuntos, referêntes aos cuidados que devemos ter com o meio ambiente onde vivemos, mas o processo de Educação Ambiental requer práticas inovadoras, capazes de ampliar a percepção e promover o senso crítico e autocrítico, resgatar valores e produzir mudanças.
Entende-se por educação ambiental: os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Dentre os temas desenvolvidos em Educação Ambiental podemos destacar:
  • Caracteríticas e qualidade do hábitat humano;
  • Exame do modelo de desenvolvimento;
  • Padrões de produção e consumo;
  • Qualidade da informação;
  • Consumo consciente;
  • Crescimento populacional;
  • Preservação do patrimônio histórico-cultural;
  • Ética, democracia, sustentabilidade e agenda positiva.

Lembrando que esse estudo deve ser baseado no marco referencial adotado, a Lei 9.795/99 que instituiu o Brasil a Politica Nacional de Educação Ambiental, bem como as orientações da Diretoria de Educação Ambiental do MEC e do Ministério do Meio Ambiente (Dias, Genebaldo Freire, Atividades interdisciplinares de educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2006)

CONCEITO DA BIOLOGIA E SUA IMPORTÂNCIA

Biologia é a ciência que estuda a vida e todas as suas manifestações vitais. Com origem no latim, bius significa vida e logos, estudo. Podemos entender, então, a importância da Biologia em nossas vidas, pois permite identificar as transformações científicas, os grandes males dos nossos tempos, como AIDS, as drogas, a fome, os desequilíbrios ambientais e tantos outros que prejudicam a vida na Terra. E, sendo conhecedores desses fatos, podemos nos tornar cidadãos críticos, capazes de lutar pelo direito de viver em um mundo melhor. (Boschilia, Cleusa, Minimanual Compacto de Biologia: teoria e prática. São Paulo: Rideel, 2003)